Abril começa instrumental com ases do violão na Tupi or Not Tupi
Nelson Ayres Big Band
Dia 5 de abril, quinta – R$ 60,00 (21h)
O pianista, regente e compositor Nelson Ayres – umas das personalidades mais importantes da musica instrumental brasileira contemporânea – volta ao palco da casa com sua big band no dia 5 de abril , quinta, às 21h. São 16 grandes solistas num encontro de várias gerações. Todos unidos pela mesma paixão de fazer música juntos, revivendo um repertório exuberante e bem humorado. Músicos que fizeram parte da big band original, como Carlos Alberto Alcântara, músicos que assistiam as apresentações, como Ubaldo Versolato e Nahor Gomes, e grandes talentos que sequer haviam nascido na época, como o saxofonista Cássio Ferreira e o trompetista Rubinho Antunes. A Nelson Ayres Big Band foi criada em 1973 a cidade de São Paulo, na contramão das grandes orquestras de baile lideradas por Silvio Mazzuca, Luiz Arruda Paes, Erlon Chaves e outros maestros. Essa orquestra não tocava para dançar, não tinha cantores, e tocava um repertório exclusivamente instrumental, mesclando jazz e música brasileira.
Saxofones – Cássio Ferreira, Mauro Oliveira, Lucas Macedo, Carlos Alberto Alcântara, Ubaldo Versolato, Trumpetes – Nahor Gomes, João Lenhari, Bruno Belasco, Rubinho Antunes, Trombones – Fábio Oliva, Roberto Sales, Joabe Reis, Diego Calderoni, Baixo – Alberto Luccas, Bateria – Ricardo Mosca, Piano – Nelson Ayres.
Série Encontros: Violões
Dia 6 de abril – sexta-feira – R$ 100,00 (21h30)
Com os músicos Fábio Zanon, Paulo Bellinati, Quaternaglia e Ulisses Rocha
Ases da música instrumental brasileira, com carreiras consagradas aqui e no exterior, FABIO ZANON, PAULO BELLINATI, o grupo QUATERNAGLIA e ULISSES ROCHA abrem a série Encontros: Violões no dia 6 de abril, às 21h30, na Tupi or Not Tupi. Os músicos traçam um panorama do violão brasileiro, de diferentes estilos, desde a década de 80 até os dias de hoje. Com carreiras internacionais consolidadas, esses gigantes violonistas brasileiros se encontram para mostrar tudo que seus instrumentos são capazes de produzir. A série Encontros vai trazer outros instrumentos e excelentes artistas ao longo do ano.
Fábio Zanon – Expoente do violão clássico, Fabio Zanon ganhou inúmeros prêmios. Solista convidado das principais orquestra do mundo. Em 1995 com um concerto no Wigmore Hall, em Londres, e, em 1996, venceu o 30º Concurso Francisco Tárrega, na Espanha, e o 14º Guitar Foundation of America (GFA), nos Estados Unidos. Como resultado dessas vitórias, gravou os primeiros CDs e fez turnê de 56 concertos pelos Estados Unidos. No ano seguinte ganhou o Prêmio Moinho Santista, um dos mais importantes estímulos à produção intelectual brasileira. Entre os prêmios mais recentes, destacam-se o Carlos Gomes (2005), Diapason d’Or (França, 2008) e Bravo! (2010).
Paulo Bellinati – Um dos maiores nomes do violão brasileiro contemporâneo, além de compositor, arranjador, multi instrumentista, produtor e pesquisador respeitado, trabalhou com Steve Swallow, Carla Bley, Edu Lobo, Chico Buarque, MPB-4, João Bosco, Leila Pinheiro e Gal Costa (com quem recebeu o Prêmio Sharp 94 de melhor arranjador pelo disco O Sorriso do Gato de Alice). Participou do grupo instrumental Pau Brasil, um dos mais respeitados do gênero e mais recentemente formou um duo com o violonista Marco Pereira, realizando concertos pela Europa, Brasil, USA e um novo CD em preparação. Além disso, tem composições gravadas pelos maiores violonistas e grupos instrumentais da atualidade como John Williams, Los Angeles Guitar Quartet, Sinichi Fukuda, Duo Assad, Quaternaglia, Fabio Zanon e Eduardo Isaac, entre outros.
Quaternaglia – O Quaternaglia Guitar Quartet (QGQ) tem sido aclamado como um dos mais importantes quartetos de violões da atualidade, tanto pelo alto nível de seu trabalho camerístico como por sua importante contribuição para a ampliação do repertório. Em 25 anos de atuação, o grupo – formado pelos violonistas Chrystian Dozza, Fabio Ramazzina, Thiago Abdalla e Sidney Molina – vem estabelecendo um cânone de obras originais e arranjos audaciosos, o que inclui a colaboração com compositores como Leo Brouwer, Almeida Prado, Egberto Gismonti, Sergio Molina, Javier Farías e Paulo Bellinati.
Ulisses Rocha – Instrumentista, compositor e arranjador, tem 14 CDs gravados, um dos violonistas mais influentes da sua geração. Participou de concertos e gravações ao lado de Al di Meola, Cesar Camargo Mariano, Eliane Elias, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Margareth Menezes e Gal Costa. Reveza-se nas funções de solista e professor em países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, Holanda, Polônia, Rússia, França, Suíça, Croácia, Lituânia, Síria, Kwait, Japão, Paraguai e Zimbabwe.
Professor Doutor da Unicamp e professor convidado na University of Florida, onde residiu por 5 anos.
Lelo Nahssen
Dia 7 de abril – sábado – R$ 60,00 (21h30)
Show – lançamento do CD Pensando Devagar
Lelo Nahssen (piano e escaleta), Gustavo Teixeira (bateria), Elias Ribeiro (contrabaixo), William Cassio (saxofone) e Diogo Cardoso (guitarra)
Lançamento do CD Pensando Devagar , com composições inéditas. O pianista traz bossa nova, jazz e a MPB instrumental em seu trabalho autoral. No show mostra também arranjos próprios de Aquarela do Brasil, Brasileirinho e Wave. O músico estudou com Wilson Curia, Roberto Sion, Bira Marques e Sergio Sciotti. Já tocou acompanhando vários artisdtas, entre eles Martinho da Vila e Peninha. É coordenador do curso de piano da Escola Input em São Paulo. No palco será acompanhado por Lelo Nahssen (piano e escaleta), Gustavo Teixeira (bateria), Elias Ribeiro (contrabaixo), William Cassio (saxofone) e Diogo Cardoso (guitarra).
Manu Lafer
Dia 12 de abril – quinta – R$ 60,00 (21h)
Show – Nobody But You . Direção musical de Swami Jr.
Músicos – Swami Jr (violão de 7 cordas), Daniel Oliva (guitarra),
Vanessa Ferreira (baixo acústico) e Alex Duarte (bateria)
O cantor e compositor Manu Lafer apresenta o show Nobody But You, com standards americanos e jazz, dando sequência aos álbuns Someone LikeYou (2014) e Trip The Light Fantastic (2016). O show é dirigido pelo produtor Swami Junior (Omara Portuondo e Buena Vista Social Club), que toca violão de 7 cordas e forma a banda com Daniel Oliva (guitarra), reproduzindo o duo dos guitarristas virtuoses do trabalho de estúdio, Howard Alden e Jack Wilkins), Vanessa Ferreira (baixo acústico) e Alex Duarte (bateria), expoentes da talentosa e nova geração da cena instrumental.
Manu Lafer tem mais de 100 canções autorais gravadas, explora também como intérprete os ritmos brasileiros e americanos com melodias e harmonias originais. No Brasil trabalhou com Danilo Caymmi, Dori Caymmi, Nana Caymmi, Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Germano Mathias, Cris Aflalo, Lincoln Olivetti, Luiz Brasil, Jacques Morelembaum, Mario Manga, Jetter Garroti Jr e Fabio Tagliaferri, Ricardo Baldacci, entre outros. No exterior, apresentou-se no Festival das Águas de Berlim e trabalhou com o sapateador Steve Zee e com os guitarristas John Pizzarelli e Howard Alden, além de gravar com Ken Peplowski, Warren Vaché, Bucky Pizzarelli, e Maude Maggart. É coautor do coletivo Run N’Fly com o produtor e guitarrista Sandro Albert. Entre os destaques do novo álbum que estarão no show, o rock juvenil Feeling So Good em versão jazz; We Could Make Such Beautiful Music Together, famosa no dueto de mãe e filha – Judy Garland e Lisa Minelli. O repertório suingado prevalece, com exceção de dois registros feitos com os guitarristas, cujo entrosamento é inigualável – Two Sleepy People e Broadway Baby, são cantadas à moda soft, desdramatizadas e com toque brasileiro no canto bossanovístico.
Toninho Carrasqueira
Dia 13 de abril – sexta – R$ 60,00 (21h30)
Show – A Magia e a Flauta de Toninho Carrasqueira
Músicos do Trinca Brasil Brasil – Toninho Carrasqueira, Edmilson Capelupi e Guilherme Sparrapan. Heloísa Fernandes (piano).
O internacional flautista Toninho Carrasqueira apresenta seus mais recentes trabalhos: o duo com a genial pianista Heloisa Fernandes e o Trinca Brasil, trio com os violonistas Guilherme Sparrapan e Edmilson Capelupi. Os quatro artistas compartilham com o público sua técnica refinada, sua alegria de tocar e o amoroso respeito pela tradição musical brasileira. Apresentam um repertório que inclui composições próprias do universo tradicional ao contemporâneo, com espaço para o lirismo, a improvisação e a inspiração do momento. Tradição e modernidade dialogam sem ruptura; uma se alimenta da outra, estimula, provoca e abre espaço para a criação espontânea.
Toninho Carrasqueira – Com vários CDs premiados e apresentações em mais de 40 países, é desses raros artistas que navegam livremente pelos universos erudito e popular, tradicional e contemporâneo. Elogiado pela crítica internacional tocando a música de Bach, Mozart, Poulenc, Villa-Lobos, sua discografia dedicada `a música popular brasileira é considerada primorosa. Doutor em Artes pela USP, onde é professor, integrou durante anos o Quinteto Villa-Lobos, com quem tem prêmios discernidos ao melhor grupo de câmara brasileiro, gravou 14 CDs, 2 DVDs e realizou centenas de apresentações em teatros e escolas da rede pública do estado do Rio de Janeiro.
Heloísa Fernandes – Descrita pela crítica como “ lírica e luminosa, além de categorizações’’(Tim Page,USA), consolidou sua carreira profissional através da pesquisa da cultura popular brasileira que abastece suas composições como fonte catalizadora e inspiradora. Realiza concertos no Brasil e exterior. Destacam-se os Solos no Spoleto Jazz Festival, um dos mais prestigiosos festivais do mundo, a recente turnê de piano solo nos EUA, e a participação ao lado de Phillip Glass em sua última estada no Brasil.
Edmilson Capelupi – Violonista, compositor, arranjador e produtor. Em shows e apresentações acompanhou Beth Carvalho, Zizi Possi, Nana Caymmi, Paulinho da Viola, Antonio Nóbrega, Zé Luis Mazzioti, Roberto Silva, MPB 4, Paulo Moura, Alaíde Costa, Cristina Buarque de Holanda, Dona Ivone Lara, Célia, Zezé Gonzaga, Zé Renato, Hermínio Bello de Carvalho, entre muitos outros. Atualmente é professor de violão de 7 cordas da EMESP , diretor musical de Antonio Nóbrega, integra o grupo “Papo de anjo” e participa do programa Sr. Brasil da TV.
Guilherme Sparrapan – Formado em Regência pela Universidade de São Paulo. Como violonista, foi premiado no VI Prêmio Nabor Pires Camargo, arranjador e intérprete, menção honrosa no 15º Prêmio Nascente e primeiro lugar no 18º Prêmio Nascente na categoria Música Popular. Durante dois anos e meio foi Regente Assistente da Orquestra de Camâra da USP, OCAM, sob orientação de Gil Jardim. Atualmente é pesquisador e estudioso da música brasileira.
Izaias e seus Chorões
Show – Jacob do Bandolim 100 Anos
Dia 14 de abril – sábado – R$ 60,00
Músicos Izaías Bueno de Almeida – bandolim. Israel Bueno de Almeida – violão. Marco Bailão – violão. Getulio Ribeiro – cavaquinho. Allan Gaya – pandeiro
O maior bandolinista paulista IZAÍAS BUENO DE ALMEIDA presta sua homenagem a Jacob do Bandolim na TUPI com seu grupo mais longevo de choro, Izaías e Seus Chorões. Izaías conheceu pessoalmente o carioca Jacob do Bandolim, em 1953, e a convivência em rodas de choro se intensificou em 1957, quando Jacob foi contratado pela TV Record em São Paulo. São inúmeras rodas de choro nos bairros do Ipiranga e Bom Retiro que Jacob do Bandolim participou em Sâo Paulo até sua morte em 1969.
A vida musical de Izaías foi marcada profundamente por Jacob. Izaías, aos 12 anos estava, sendo preparado por seu pai para ser violinista e trabalhar em orquestra. Foi quando escutou pela primeira vez o bandolim de Jacob e sua vida mudou completamente. Apaixonou-se pelo Choro e pelo bandolim e abandonou o estudo de violino. Ele se justifica que “os dois instrumentos têm a mesma afinação”… porém um repertório totalmente diferente. Izaías tem mais de 60 anos de carreira e é a figura mais querida e reverenciada do Choro em São Paulo. Nesse show na TUPI que ele toca com seu grupo Izaías e Seus Chorões, Izaías promete contar histórias sobre Jacob do Bandolim, sua música e sua personalidade muito especiais. Foi Jacob que inventou o jeito brasileiro de tocar bandolim. Não é à toa que o moço Jacob Bittencourt até “trocou” de sobrenome.
A TUPI agradece Izaías e Seus Chorões por trazerem toda sua tradição e festejarem os 100 anos de Jacob do Bandolim poucos dias do Dia Nacional do Choro (23 de abril, dia de nascimento de Pixinguinha, grande parceiro de rodas de Choro de Jacob do Bandolim). No repertório Doce de Coco, Assanhado, Salões Imperiais, Mexidinha, A Ginga do Mané, Alvorada, Bola Preta, entre outras.
Sobre a casa
O espaço aberto em março de 2017 trabalha em duas frentes: música no palco e pratos da cozinha brasileira nas mesas. A cozinha tem assinatura do chef Alexandre Romano.
A Tupi or not Tupi fica no coração da Vila Madalena. É uma casa construída na década de 1950, em um terreno de 500 metros quadrados, sem muros e com pequenos
ambientes que levam a um salão principal com capacidade para 100 pessoas sentadas. Conta com projeto de design de Lee Dawkins, supervisão acústica de Clemente Zular e
equipamentos do Estúdio Loop. A Tupi or not Tupi é hoje considerada uma das casas com melhor acústica na cidade de São Paulo.
Tupi or Not Tupi – Rua Fidalga 360, Vila Madalena, tel. 3813-7404. Capacidade: 100 lugares. Compra de ingressos pelo site: www.tupiornottupi.net . Classificação: Livre. Acesso
a deficientes. Todos os cartões de crédito e de débito. Serviço de valet terceirizado. www.tupiornottupi.net . Horário dos shows – quintas às 21h, sexta e sábado às 21h30.
Para projeto 5 Sentidos – recomenda-se chegar às 20h para jantar, show às 22h.