Atriz e cantora, Marianna Alexandre lança primeiro single e clipe com reflexões sobre a vida.
Conhecida por trabalhos no teatro musical e no cinema, a jovem atriz compôs a canção ‘Cor de Mel’, que traduz pensamentos e sentimentos descobertos na quarentena.
Marianna Alexandre – Crédito Pino Gomes
Se tem uma coisa que é permissiva ao artista é ser plural, e disso Marianna Alexandre entende bem. Apesar da pouca idade, a jovem atriz de 19 anos que pensava em ser diplomata, se deparou com a arte pelo caminho ainda na adolescência e vem se dedicando a ela desde então, aprimorando estudos e colecionando trabalhos no cinema, na TV, nos palcos e agora também na música, onde lança seu primeiro single autoral (música + clipe), ‘Cor de Mel’, que chegou às plataformas digitais na última sexta, 09.
Foi da vontade antiga de escrever uma música e das reflexões proporcionadas pela pandemia que nasceu a canção de nome poético e fluído, como define Marianna, e que traz na letra um olhar mais leve e generoso sobre a vida e seus bons momentos. A cantora reuniu algumas de suas inquietudes emocionais, textos e reflexões atuais, para tirar do papel sua primeira composição, que adentra ao universo pop no estilo ‘voz e violão’, inspirada por nomes como Anavitória e Melim, em parceria com Davi Pithon e sob a produção de Erik Sterenfeld.
“A música esteve sempre muito presente na minha vida, sempre estou cantando ou tocando no meu piano, e apesar dessa relação, acho que meu maior desafio foi ‘externalizar’ esses sentimentos e sensações para que virassem música, criando algo que fosse gostoso de escutar, que acalmasse os ouvintes. A letra nos faz lembrar que o tempo passa, que crescemos e as lembranças ficam para trás, e que por isso devemos aproveitar ao máximo cada segundo da vida com aqueles que amamos – carpe diem!”, explica Marianna.
Com lançamento marcado para esta semana, a canção vai ganhar também um clipe, gravado com todos os cuidados e recomendações de segurança na praia de Grumari, no Rio de Janeiro, cenário de calmaria que se conecta ao resultado final da música, um trabalho feito em conjunto com a direção de Beatriz Passeti e o olhar do filmmaker Fábio Coxta. Marianna também contou com o apoio da família para produzir o material que poderá ser visto no YouTube, e que reflete todo o amor e parceria que um projeto independente necessita para acontecer.
Para conferir o clipe acesse https://youtu.be/nXJ76_MIOXA!
PLURALIDADE ARTÍSTICA
Foi ainda criança, aos sete anos, que Marianna descobriu a música, em todas as suas formas. A carioca, que na época morava em Brasília, fez musicalização, participou de coral e aprendeu teclado, o que foi um curto passo para o contato com o piano erudito, que estudou por quatro anos na Escola de Música de Brasília (EMB), onde se formou no curso básico e onde também teve o primeiro contato com o lado atriz, ao ser selecionada para seu primeiro teste profissional e que lhe rendeu uma participação no filme ‘O Outro Lado do Paraíso’, de André Ristum, lançado em 2016 – uma porta de entrada para novas oportunidades na TV, no cinema, na dublagem, e também nos palcos.
“Depois do filme, eu sabia que queria seguir a arte como profissão, então comecei com os cursos de teatro. Na época, morava em Brasília e minha professora foi a Luciana Martuchelli. Logo depois, me mudei para o Rio de Janeiro, e desde então, não parei mais de estudar. Cursei o Tablado por dois anos com o Cico Caseira, fiz cursos livres na CAL e entrei no Aprofundamento em Teatro Musical do Ceftem – sendo a aluna mais nova nele. Sempre sonhei em estudar no exterior, e em 2018 consegui concretizar ao ganhar uma bolsa de estudos para estudar Teatro Musical durante um mês no New York Conservatory for Dramatic Arts”, conta ela sobre seus passos acadêmicos.
Mantendo-se em constante aprendizado, e sem abrir mão das aulas de canto com o Maestro Marcelo Castro, foi a disciplina da artista e sua volta para o Rio de Janeiro, após morar em diferentes estados, que fez com que Marianna iniciasse sua história com os palcos. Estudante de Teatro Musical desde 2015, sonhava atuar em grandes musicais, e teve a oportunidade de participar de produções como ‘Se Meu Apartamento Falasse’ e da segunda montagem de ‘A Noviça Rebelde’, ambas dirigidas por Möeller e Botelho – neste último alternando a personagem Liesl com Larissa Manoela.
Antes da pandemia, se preparava para estrear em ‘Heathers’, de Fernanda Chamma, como McNamara e cover de Veronica Sawyer, e também protagonizar a montagem de ‘Até o Fim do Mundo’, da Dagnus Produções, tudo isso sem deixar de lado um projeto pessoal antigo, planejado há quatro anos, de realizar um monólogo de ‘Valsa Nº6’, de Nelson Rodrigues, e que deve acontecer em 2021, celebrando seu septuagenário. Em paralelo aos palcos, Marianna estava escalada para o elenco da novela ‘Gênesis’, da Record TV, e chegou a participar de oficinas com a equipe antes do novo Coronavírus suspender o processo e iniciar as gravações, que marcariam sua estreia na TV.
Outro trabalho de Marianna que ficará para 2021 é o lançamento de seu novo filme, ‘Um Broto Legal’, de Luiz Alberto Pereira, onde interpreta Celly Campello, nome forte da Jovem Guarda e que terá sua própria cinebiografia musical. Marianna solta a voz e representa – em todas as fases – a responsável por eternizar sucessos como ‘Estúpido Cupido’ e ‘Banho de Lua’, explorando desde sua infância, as relações com a família e a cidade de Taubaté, passando pela sua ascensão meteórica no rock nacional, até a decisão de encerrar a carreira para se casar, no auge dos anos 60.
A relação da artista com o cinema se estreita ainda mais através do universo da dublagem, onde há cinco anos transita por diferentes gêneros como suspense e terror, ao emprestar voz para personagens como Margareth em ‘Invocação do Mal 2’, Carol em ‘Annabelle 2’, Amélia em ‘Bizaardvark’ e Nicole Gordon na série ‘Pretty Little Liars’, em filmes de ação como ‘Homem Aranha de Volta ao Lar’ dando voz à Cindy, e em produções infantis e adolescentes como ‘Gabby Duran – Babá de Alliens’, onde dubla a protagonista, e na animação ‘A Guarda do Leão’, como Rani, ambas exibidas pelo Disney Channel.
Entre tantos projetos já realizados e ainda à realizar, Marianna consegue olhar para a própria carreira com disposição e disponibilidade, se mostra versátil e acessível para arte, e se vê impulsionada pela paralisação que assola sua classe atualmente, jogando para frente tantos planos e lhe propondo um reencontro com sua primeira memória cultural: a música – uma espécie de sobrevida enquanto espera a retomada geral, que a fará brilhar em um futuro próximo nas mais diferentes frentes.
“Com certeza a pandemia despertou um lado novo em mim, e acredito que em muita gente também. Ser artista é estar em constante mudança, estar aberto para novas possibilidades sempre. Estou muito orgulhosa com tudo que já conquistei até aqui e por ter um apoio incondicional da minha família, que sempre me ajudou a enfrentar os desafios que apareceram pela frente. Acho que agora é a hora de lançar essa música, esse clipe, e ver esse projeto lindo ser colocado no mundo, torcendo para que quem o escute seja tocado de alguma forma”, finaliza.
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