DevOps na Transformação Digital: uma questão de sobrevivência

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Mesmo em cenários completamente diferentes, as startups e as grandes organizações realizam uma análise estratégica para justificar o investimento em novas iniciativas, entre elas o ROI (Return of Investiment), o market share, a captação de clientes e a taxa de crescimento. Já em investimentos para os processos internos, como métodos ágeis e práticas DevOps, as empresas se deparam com a seguinte pergunta: qual o problema a ser resolvido? Muitas vezes são retornos qualitativos, necessários para aumentar o valor do negócio, time to market e entregas contínuas etc.

As empresas, tradicionalmente, possuíam na área de TI uma equipe de operações com a responsabilidade de manter os ambientes estáveis e resilientes, nas quais qualquer alteração deveria ser feita com muito cuidado. A outra equipe, de desenvolvimento de sistemas, precisaria responder rapidamente às necessidades do negócio. Mas ambas precisam contribuir para o sucesso da operação.

E, assim, as práticas DevOps combinam pessoas, processos e produtos para habilitar a entrega contínua de valor aos usuários finais, atuando com equipes multidisciplinares, ou seja, há quebra de silos entre desenvolvimento e operações, além das práticas e ferramentas compartilhadas. Esta eficiência e velocidade permite que as empresas disponibilizem novas versões de aplicações e produtos aos seus clientes o tempo todo.

A integração contínua, que é uma das práticas do DevOps de efetivar as alterações de código com frequência, tornou-se imprescindível para times que almejam manter o software no estado de funcionamento o tempo todo. Entre os principais problemas encontrados nas organizações que não praticam integração contínua estão as interrupções em sistemas, que são geradas pela publicação de novas funcionalidades, a incapacidade de diagnosticar problemas em produção rapidamente e a dificuldade em atualizar os sistemas em produção.

O pipeline de implantação é outro conceito importante em DevOps, pois foca em automatizar os processos e garantir a entrega contínua de aplicações, disponibilizando novas versões de software o tempo todo ao cliente. O feedback contínuo vai guiando a estratégia da empresa, eliminando barreiras entre os departamentos para melhorar a colaboração entre as pessoas e gerar valor ao cliente.

Este fluxo cobre desde a concepção do produto até a geração de valor para a empresa e, por isso, o pipeline de implantação e o feedback contínuo são imprescindíveis para habilitá-lo. A última milha considera aspectos da entrega do produto, tais como a configuração de ambientes e automação de testes, conceitos não prescritos em métodos ágeis.

Por fim, observa-se que as grandes empresas inseriram o DevOps no contexto de Transformação Digital, o que foi identificado pelo Gartner desde 2015. As práticas DevOps estavam numa fase caracterizada pelo uso de ‘early adapters’ e com projeção de, em cinco a dez anos, ser largamente implementada.

À beira de 2020, já vemos estudos que indicam alguns benefícios obtidos por estas organizações. Nessas empresas nota-se melhorias da eficiência, da experiência do cliente e do time to market, além da maior frequência de implementações, redução do lead time e das falhas, resolução de problemas mais rápido, ambientes mais estáveis e maior capacidade de resposta ao mercado. E você, já iniciou sua jornada rumo à Transformação Digital?

* Leonardo Matsumota é Digital Transformation Manager da Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e Consultoria especializada em Transformação Digital

Sobre a Engineering (br.engineering)

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A partir do Digital Transformation, do Business Integration, da TI Consulting e do Outsourcing, a Engineering transforma os processos de negócio das empresas em modelos operacionais alinhados com a Era Digital.

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Com mais de 10 mil profissionais e projetos em mais de mil clientes de grande porte nos mais diversos mercados, a experiência do grupo aprimora-se ainda mais pelo investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, contando com mais de 250 pesquisadores, além de parcerias com os principais centros de pesquisa e universidades do mundo.

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