Dia Internacional da Enfermagem, data para celebrar as contribuições desses importantes profissionais da área da saúde
A profissão nasceu voluntária e as primeiras enfermeiras cuidavam dos feridos de guerras
Enfermaria da Fábrica de Tecidos Brasital. Brasil, São Paulo, Salto; Autoria não identificada; Anos 1920. Acervo Centro de Memória Bunge.
São Paulo, 11 de maio de 2020 – Nesta terça-feira, 12/5, comemora-se o Dia Internacional da Enfermagem, data oficializada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros, em 1974, para assinalar os contributos dos profissionais na sociedade. O dia faz referência ao aniversário da inglesa Florence Nighingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna, e fundadora da primeira Escola de Enfermagem secular do mundo na Inglaterra em 1860.
Hoje já regulamentada, a profissão nasceu voluntária e assim permaneceu por anos. As primeiras enfermeiras cuidavam dos feridos das guerras, idosos, pessoas com deficiência e convalescentes, além de auxiliar nos partos. Já na Idade Média, era desenvolvida, principalmente, como uma forma de sacerdócio pelas religiosas. No Brasil, a data foi estabelecida no calendário comemorativo apenas em 1938, instituída pelo então presidente Getúlio Vargas, por meio de decreto-lei.
Ainda em um período em que não havia a obrigatoriedade das empresas com relação à saúde dos seus trabalhadores, na capital paulista, em 1939, a Bunge (à época, S/A Moinho Santista Indústrias Gerais) constituiu a Sociedade de Assistência Médica e Social, SAMS. Inicialmente com algumas especialidades médicas e serviço de enfermagem, a SAMS foi pioneira, no país, no oferecimento de plano de saúde pelo setor privado em atendimento direto ao paciente. Nos anos 80, contava com uma rede de mais de mil credenciados, entre hospitais, prontos-socorros e clínicas e atendia, sem fins lucrativos para quase 95 mil pessoas entre funcionários e dependentes.
Em 1996, em função do novo modelo administrativo, a Bunge substituiu a assistência médica da SAMS por um novo plano de saúde. Mais informações sobre a Sociedade de Assistência Médica e Social podem ser encontradas no Centro de Memória Bunge, que reconta os mais de 100 anos de história da Bunge no Brasil. Todo acervo está disponível para consulta e visitação, após o fim do isolamento, mediante agendamento.
Sobre o Centro de Memória Bunge
O Centro de Memória Bunge foi criado em 1994 e desde então é um dos projetos da Fundação Bunge. Referência na área de preservação da memória empresarial, o local tem como objetivo a guarda e preservação de documentação histórica, a disseminação do conhecimento e a utilização de seu acervo como um instrumento estratégico de gestão. Realiza diversas atividades gratuitas como Atendimento a Pesquisas, Exposições Temáticas, Visitas Técnicas e Benchmarking. Além disso, promove as Jornadas Culturais, série de palestras e oficinas gratuitas com objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação de acervos históricos e patrimoniais.
Sobre a Fundação Bunge
A Fundação Bunge, entidade social da Bunge no Brasil, há mais de 60 anos atua em diferentes frentes com o compromisso de valorizar pessoas e somar talentos para construir novos caminhos. Suas ações estabelecem uma relação entre passado, presente e futuro e são colocadas em práticas por meio da preservação da memória empresarial (Centro de Memória Bunge), do incentivo à leitura (Semear Leitores), do voluntariado corporativo (Comunidade Educativa), do desenvolvimento territorial sustentável (Comunidade Integrada) e do incentivo às ciências, letras e artes (Prêmio Fundação Bunge).