Dia Mundial da Internet: Brasil luta para diminuir a exclusão digital. Aplicativo auxilia a reverter o quadro

“Dia Mundial da Internet”: Brasil luta para diminuir a exclusão digital.
Aplicativo auxilia a reverter o quadro

Com 75,6 milhões de pessoas[1] (42,5% da população) sem acesso à Internet segundo o IBGE, o País é o principal mercado de Instabridge – maior comunidade mundial de compartilhamento de conexões WiFi via app

Abril, 2017 – Em 17 de maio, é comemorado o “Dia Mundial da Internet”. Assim é conhecido popularmente o “Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação”, data criada pela Organização das Nações Unidas, em 2005,para promover a conscientização pública sobre os benefícios trazidos pela Internet e outras “Tecnologias de Comunicação e Informação” para a inovação, desenvolvimento social, compartilhamento de ideias e de informações sem restrições. No Brasil, apesar dos avanços nos últimos anos, uma grande parcela da população brasileira ainda vive às margens do processo de inclusão digital.

Nesse contexto, o aplicativo Instabridge, da startup sueca de mesmo nome, encontrou no País seu principal mercado. O app, que permite o compartilhamento de conexões WiFi de forma colaborativa, já contabiliza 5,1 milhões de downloads apenas no Brasil e 400 mil pontos de WiFi públicos cadastrados – mais do que um terço de todos os pontos compartilhados por usuários do Instabridge em todo mundo.

“Nossa ideia é trazer a Internet para todos, ajudando as pessoas a navegar de forma mais barata e mais rápida. O acesso à Internet de qualidade deveria ser uma prioridade. A rede encurta distâncias, fortalece laços, facilita burocracias. Mas, ainda temos uma grande parcela dos brasileiros excluída do mundo digital e dos avanços que traz para a sociedade”, comenta Nathan Ethur, gerente de Marketing & Comunidade da Instabridge no Brasil.

De acordo com a TIC Domicílios 2015[2], no que diz respeito ao tipo de conexão utilizada pelos usuários de Internet no celular, o acesso via WiFi (87%) ultrapassou o acesso via redes 3G e 4G (72%). “Dados do 5ª edição do estudo GfK Connected Consumer Index[3], divulgado em 2016, colocam o Brasil no 42º lugar no ranking mundial de conectividade. Essa posição não condiz com a magnitude da economia de nosso país. É preciso fazer algo para mudar esse cenário de exclusão digital e esperamos que nosso trabalho esteja contribuindo nesse sentido”, completa o executivo.

A exclusão digital

Segundo o suplemento da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) “Acesso à Internet e à Televisão e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal 2015”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, o número de internautas superou a marca dos 100 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade pela primeira vez no Brasil. Apesar dos avanços, 42,5% da população não teve acesso à rede (cerca de 75,6 milhões de pessoas). A exclusão digital era mais presente entre os mais pobres – 88,2% dos que não usaram a Internet pertenciam a classe de rendimento domiciliar de até dois salários mínimos per capita (66,5 milhões de pessoas) – e também entre as pessoas com menor grau de escolaridade – a proporção daqueles que utilizaram a Internet ficou abaixo dos 50,0% entre aqueles com até sete anos de estudo.

O uso do telefone celular

Ainda de acordo com dados da PNAD 2015, em 92,1% (36,2 milhões) das casas, o telefone celular era o principal equipamento utilizado para acessar a web em seus domicílios. A última pesquisa TIC Domicílios 2015, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)[4], também mostra o uso do celular como principal dispositivo de acesso à web no Brasil e que a exclusão digital era maior entre as famílias de baixa renda. Entre os usuários da rede – que correspondiam a 58% da população com 10 anos ou mais –, 89% acessavam a Internet pelo telefone celular, enquanto 65% o faziam por meio de um computador de mesa, portátil ou tablet.

Vale ressaltar que, segundo a TIC Domicílios 2015, 35% dos usuários de Internet acessaram a rede apenas pelo telefone celular. Em 2014, essa proporção era de 19%. Entre os indivíduos de classes DE, 28% utilizavam Internet, e, dentre esses, 65% usavam a rede apenas pelo telefone celular. Nas áreas rurais brasileiras, 34% da população era usuária de Internet e a maioria dessas pessoas – 56% – a utilizava apenas pelo celular.

“Analisando esses dados, conseguimos vislumbrar o papel do acesso à Internet via celular para a população menos favorecida e que sofre com a menor oferta e mesmo ausência de provedores. É preciso dar a essa população opções de acesso à Internet. Um aplicativo gratuito e colaborativo como Instabridge, que permite conexão automática com milhares de pontos WiFi, é uma ferramenta valiosa”, afirma Ethur.

****Nathan Ethur está disponível para comentar esses e outros dados a respeito do acesso à Internet no Brasil e exclusão digital. Em entrevista, poderá comentar ainda a respeito do perfil do internauta brasileiro, do crescimento do mercado de celulares e sobre como funcionam os aplicativos de compartilhamento de WiFi, como Instabridge.

Sobre a Instabridge

A Instabridge é uma startup sueca que cria a maior comunidade de compartilhamento de WiFi do mundo. Os maiores mercados da Instabridge são Brasil, México, Estados Unidos e Índia. O aplicativo Instabridge está disponível para Android na Google Store e para iPhone na Apple Store. Para mais informações, acesse www.instabridge.com.

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