Luísa Sonza é a capa da Glamour edição Setembro
A Luísa Sonza é a capa da edição de Setembro da Glamour. A cantora gaúcha de 26 anos aborda diversos aspectos de sua vida pessoal e profissional, além de seus planos internacionais, ela reflete sobre sua trajetória, incluindo momentos difíceis como a depressão e os ataques de ódio nas redes sociais.
Glamour: Escrever suas próprias canções teve um papel importante para você durante essa fase delicada?
Luísa Sonza: Eu vivo o tempo todo para a música. Eu sonho com música. Sou completamente casada com a música. Qualquer coisa que eu passar, vou escrever ou cantar para ficar bem. Não tem outra forma de ver o mundo. Nem uso nenhuma droga porque minha mente já é criativa demais.
Glamour: O que vê de diferente da Luísa atual para a Luísa de alguns anos atrás?
Luísa Sonza: A Luísa de agora não compactua com o caos. Antes o caos me alimentava, eu achava que para estar em andamento tudo precisava acontecer. Tive uma criação um pouco conturbada entre meus pais, sempre tendo que lidar com alguma coisa. Isso me trouxe, desde criança, um movimento em círculo. Hoje em dia, não compactuo mais com isso, é difícil me tirar do prumo. Quero bem pouca adrenalina, estou ótima assim! Ah, “mas falaram de você”, não quero nem saber. Não, não vou ter mais uma úlcera por causa disso.
Glamour: Os seus últimos três relacionamentos foram muito expostos. Com o seu namorado atual, adotou uma nova postura?
Luíza Sonza: Entendi que minha vida não interessa ao público. Guardo para mim uma parte dela, que é ótima e não cabe aos outros. As pessoas me ensinaram isso. Não quero mais falar sobre como eu me porto ou não na minha vida pessoal. Estou muito melhor com a minha vida privada.
Glamour: Ao longo dos anos, você se envolveu em polêmicas e outras situações que geraram ataques virtuais. Acredita que esteja “descancelada”?
Luísa Sonza: Eu serei sempre um ser humano. Estou zero cancelada, eu passo superpano para mim. Acho que eu sou o máximo e sei que tento sempre melhorar nos meus erros. Se errei aqui, vou lá e faço meu melhor. Resolvo as coisas que posso, reconheço e, quando não reconheço, tenho pessoas ao meu lado que me deixam ciente. Quase sempre estou certa, mas a galera insiste em me colocar como vilã. Mas está tudo bem também porque vilã tem seu brilho.