“Ovárias” estreia no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo

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“Ovárias” estreia no  Centro Cultural Laurinda Santos Lobo

Protagonizado por mulheres cis e transvestisgeneres, ocupação Ovárias reúne mais de 200 artistas

OVÁRIAS é uma ocupação feminina artística cultural com nossas vozes, olhares e corpos, voltada para a troca, reflexão e aprofundamento sobre o ser feminino do séc XXI,. A ocupação que acontece de 02 a 10 de dezembro, será realizada no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo e será composta por cinema, teatro, dança, música, performance, exposições, poesia, projeções e rodas de bate papo. Tudo isso com uma única premissa: A ocupação será feita somente por mulheres. Mulheres cis e mulheres transvestigeneres!

EM OVÁRIAS A MULHER É PROTAGONISTA EM CENA E NO BACKSTAGE!

Idealizado por Aline Mohamad, Monique Vaillé e Nina Costa Reis, OVÁRIAS reúne um número expressivo de trabalhadoras da cultura para apresentar à população um evento completamente organizado por mulheres. Chegou a hora da mulher protagonizar! Então vamos soltar a voz, deixar fluir a criação, expor nossas artes e manifestar ideias. 

Laurinda Santos Lobo foi conhecida por reunir em sua casa, em Santa Teresa, grandes intelectuais e artistas da Cena cultural carioca. Estes encontros foram responsáveis por grandes transformações políticas e culturais na cidade. Sua casa foi um ponto badalado da vida cultural carioca, um marco no Modernismo. Laurinda foi ainda presidente do conselho da Federação Brasileira para o Progresso Feminino. 

Em OVÁRIAS vai ter mulher diretora, atriz, performer, fotógrafa, musicista, pintora, produtora, segurança… Vai ter uma ocupação completamente feminina sim! Mas calma, a entrada é liberada para todos! Então venham animados e tragam a galera, família, amigos. O que importa é estarmos juntos fomentando a arte!

A programação de OVÁRIAS deriva de uma convocatória realizada pelas idealizadoras da ocupação nas redes sociais para seleção das artistas. Após receber mais de 300 inscrições, a programação de OVÁRIAS vai contar com 22 cenas curtas de teatro, 21 performances, 13 exposições, 1 espetáculo de dança, 5 shows e 13 filmes (curtas, média metragens e videoarte), totalizando mais de 200 artistas mulheres envolvidas diretamente na ocupação. 

Queremos atingir toda a cidade, trocar com as mulheres fora do eixo tradicional do Rio de Janeiro e quebrar a hegemonia existente, com a participação de atrizes brancas, negras, índias, transexuais, travestis e binárias. O objetivo é dar voz a essas mulheres tão diferentes em um espaço onde o tema é livre, podendo se utilizar de qualquer material artístico e cujo assunto não será restrito ao universo feminino. A ocupação tem por fim dar liberdade à mulher de se expressar e manifestar sobre o que quiser, quebrando barreiras e paradigmas, e apresentando um novo formato de livre coletivo feminino artístico. O espaço é dedicado a ELAS e o protagonismo está nas suas histórias, nas suas pesquisas artísticas e em seus discursos. Ovárias é uma homenagem à mulher do sec. XXI!

 

Ficha Técnica “OVÁRIAS”

Idealização: Aline Mohamad, Monique Vaillé e Nina Costa Reis
Argumento: Aline Mohamad, Monique Vaillé, Nina Costa Reis e Raquel Alvarenga
Desenho de Luz: Luiza Ventura
Direção de Arte: Carolina Sugahara e Ianara Elisa
Som e Vídeo: Carolina Godinho
Programação Visual: Raquel Alvarenga
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Assessoria – Gisele Machado
Produção:  MS Arte & Cultura
Inspiração: Quelegado

SERVIÇO:

Ocupação – Sábados e Domingos de 14:00 às 21:30
Exposições – Terça a sexta de 10h às 19h
Local: R. Monte Alegre, 306 – Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ, 20240-193
Outras informações:
Ingressos: Gratuito (contribuição voluntária) 
Ocupação: 02 a 10 de dezembro
Telefone: (21) 2215-0618
Sobre as idealizadoras do projeto ‘OVÁRIAS:

ALINE MOHAMAD, Produtora cultural há 15 anos, realiza trabalhos nas áreas de teatro, dança, cinema, música e TV. Dentre seus trabalhos destacam-se: || Em Teatro Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir, direção Ivan Sugahara – Melhor espetáculo Prêmio Cesgranrio de Teatro 2014; Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos, direção Georgette Fadel; Uma pilha de pratos na cozinha, direção Alexandre Borges; A Menina Edith e a Velha Sentada, direção Lázaro Ramos; Calango Deu! Os Causos da Dona Zaninha, direção Isaac Bernat; Palavras da Brisa Noturna, direção Fábio Porchat; Medea en Promenade, direção Guta Stresser. || Em Show No coração da Jornada, nos Arcos da Lapa, que marcou a chegada dos símbolos para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Canto da Madeira, no Oi Futuro Ipanema, show de lançamento do CD do violoncelista Federico Puppi. || Em Dança Máquina de dançar, de Thereza Rocha e Maria Alice Poppe; A seguir, de Micheline Torres; Natureza Monstruoza, de Marcela Levi.

NINA COSTA REIS é atriz, formada no Curso Superior de Tecnologia em Artes Dramáticas na UniverCidade. Além disso é cofundadora da ONG Conexão do Bem, que trabalha com teatro e música nos hospitais da rede pública do Rio de Janeiro, onde atua, canta e toca instrumentos de percussão. Atuou no cinema em dois longa metragem: “O Campeão” com direção de Paulo Thiago e “Mamute” com direção de David Rodrigues e dois curta metragens: “A Noite da Raposa” e “Artificial”; na Televisão: novela “Rock Story”e no comercial “Criança Esperança 2015”. No teatro, atuou em várias montagens teatrais, que se destacam: “Ai de Mim”, direção Fabiano de Freitas, “A Porta da Frente “ texto de Julia Spadaccini, vencedor do Prêmio Shell 2013 e direção de Marco André Nunes e Jorge Caetano; “Boa Noite Professor” texto e diração Julia Stockler e Lionel Fischer;  “Casa de Bonecas” texto de Henrik Ibsen e direção de Sérgio Fonta; “Não Me Diga Adeus” texto premiado de Juliano Marciano e direção Gilberto Gawronski; “Lucrecia” texto de Leandro Baumgratz e direção de Alexandre Mello ;Como assistente de direção fez a montagem “In the place to be” para o Festival de Colônia (Alemanha) – Visuelles Körpertheater com direção de Gilberto Gawronski. Além disso trabalhou como figurinista no qual foi premiada pela Ocupação Glauce com Vida com a esquete “O dote ou o veneno colorido”, assinou a peça “Ricardo”, em temporada no teatro Maria Clara Machado e “Molho” no Teatro Gonzaguinha.

MONIQUE VAILLÉ é atriz formada pela CAL. Em  teatro atuou em “Vamos Fazer Nós Mesmos” com direção do grupo Holandês Wunderbaum, “Enquanto o Mundo Acaba” com direção de Joelson Gusson, “Novas Iscas” e “Iscas para Amansar Falcões” ambos com direção de Fabiano de Freitas, “Paralelamente” sob direção de Lisa Fávero e João Ostrower e supervisão de Bel Garcia, “O que Restou do Sagrado” de Mário Bortolotto, “A Prostituta Respeitosa” de Jean-Paul Sartre e “Paraíso Zona Sul” de Jô Bilac todos com direção de Nirley Lacerda. Com “Certificação Compulsaria dos Atores – Método da Enzima Monomania Oxidase” primeiro solo de sua autoria ganhou prêmio de melhor texto no Festival de Esquetes do Teatro Ziembinski, melhor esquete e melhor direção no Festival de Esquetes do Espírito Santo além de participar do IX Niterói em Cena, Festival de Teatro do Rio, Festival de Esquetes de Santa Tereza e Festival de São João Del Rei. Na internet trabalha na websérie REDWEBSÉRIE com direção de Fernando Belo (disponível na plataforma vimeo) com a personagem Anna. Atualmente está em cartaz com o projeto idealizado por Natasha Corbelino,    “Teatro Comercial” e em Dezembro fará junto Aline Mohamad e Nina Reis a ocupação “Ovárias” no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo.

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