Álbum histórico ganha show de 45 anos no SESC Belenzinho
ÁLBUM HISTÓRICO DE CARLOS WALKER, COM PARTICIPAÇÕES DE
GRANDES NOMES DA MÚSICA BRASILEIRA, GANHA CELEBRAÇÃO DE 45 ANOS
Walker e quinteto interpretam o repertório de ‘A Frauta de Pã’,
em 23 de fevereiro no SESC Belenzinho
Gravado entre 1974 e 1975 pela RCA Victor, o disco A Frauta de Pã marcou a estreia fonográfica do jovem cantor e compositor de 19 anos, Carlos Walker. Cercado por um time de músicos de primeira linha, entre eles João Bosco, Gilson Peranzzetta, Hélio Delmiro, Octávio Burnier ePiry Reis, além de uma orquestra sinfônica arranjada por Alberto Arantes, Laércio de Freitas e Radamés Gnatalli, Walker reuniu pérolas no repertório como o acalanto Alfazema, de sua autoria, que estourou nas rádios e integrou a trilha sonora da novela global O Espigão; Modinha, poema de Cecília Meireles musicado pelo artista, e Serenata do Meio-Dia, de João Bosco e Aldir Blanc, em sua única gravação até hoje. Para celebrar os 45 anos de seu lançamento, A Frauta de Pã ganha show comemorativo, com Carlos Walker e quinteto, no dia 23/2, dentro do projeto ‘Álbum’ do SESC Belenzinho, que destaca discos clássicos por sua atemporalidade e inovação estética, revisitados por seus autores.
O artista divide o palco com o quinteto formado pelo guitarrista Marcus Teixeira – que também assina a direção musical e arranjos –, Felipe Silveira (piano acústico e teclado), Pedro Volta Teixeira (teclado), Sidiel Vieira (baixo acústico e elétrico) e Celso de Almeida (bateria). O show contará ainda com a participação especial da jovem cantora Bruna Moraes, de 23 anos, que lançou seu primeiro e elogiado disco, Olho de Dentro, em 2013.
“Acho muito emblemático que, aos 63 anos, eu esteja fazendo essa ponte musical com uma jovem tão talentosa de 23 anos, que, como eu, lançou seu primeiro trabalho ainda adolescente”, destaca Walker sobre Bruna, com quem fará um dueto em Pote de Mel (Carlos Walker).
Além de Alfazema, Modinha e Pote de Mel, o repertório inclui ainda quatro outras músicas de Carlos Walker – Cidade Americana e Estrada da Intemperança, em parceria com Piry Reis e Aldir Blanc, respectivamente, Via Láctea e a canção-título. Outra da dupla Bosco-Aldir é O Cavaleiro e os Moinhos, gravada posteriormente por Elis Regina que, na época, teceu elogios à voz de Walker, a quem conheceu e incentivou. Completam o repertório Debaixo do Sol, de Eduardo Souto e Geraldo Carneiro, e Um dia, de Caetano Veloso.
“O bacana era a qualidade da coisa, toda aquela estrutura de você poder contar com uma orquestra e poder conviver com Radamés Gnatalli, um dos gênios da música brasileira”, relembra Walker. “O clima era de descobertas. Eu descobri o valor da música brasileira como fonte de inspiração para o mundo inteiro”, completa.
Em 2016, o disco foi considerado um dos 100 melhores álbuns brasileiros pelo jornalista, pesquisador e colecionador Bento Araújo, no livro Lindo sonho delirante (2016).
CARLOS WALKER
Cantor, intérprete, compositor e poeta, Carlos Walker surgiu na efervescente e prolífica cena artística dos anos 1970. Com extensa amplitude vocal, passando com facilidade do barítono médio ao tenor ligeiro, Walker foi elogiado por estrelas de primeira grandeza como Elis Regina, João Gilberto (de quem foi parceiro na música Regata) e Tom Jobim, pela beleza e versatilidade de sua voz. Sua carreira começou quando venceu, aos 14 anos, o II Festival da Moderna Música Popular, de Santos, julgado por nomes como Alaíde Costa, Zimbo Trio e Johnny Alf. Na Rede Globo, integrou as trilhas sonoras de novelas como O Espigão (Alfazema, Carlos Walker), Escalada (Beatrice, Carlos Walker), Gabriela (Adeus, Dorival Caymmi) e a primeira e censurada versão de Roque Santeiro, (Rei das Maravilhas, Carlos Walker e Piry Reis) e gravou quatro clipes para o Fantástico. Dividiu palco, projetos e gravações com nomes como Piry Reis, Egberto Gismonti, Romero Lubambo, Hermeto Paschoal, Nico Assumpção, Vanderlei Pereira, Hélio Delmiro, Milton Nascimento, Yuri Popoff, Alaíde Costa, Luiz Avelar, Ricardo Silveira, Carlos Bala, Márcio Montarroyos e Marçalzinho, entre outros. Gravou ainda os discos Onda (1987, relançado em 2000), dedicado à obra de Tom Jobim e indicado ao Prêmio Sharp (atual Prêmio da Música Brasileira) – considerado pelo crítico Mauro Dias como o melhor até então de todos os tributos à obra de Jobim – e Fio da Canção (2008), de parcerias suas com o compositor Lúcio Gregori. Comandou ainda programas de rádio como Sons Incidentais (Rádio MEC AM, RJ) e Estação Cultura (Rádio Difusora, SP) e programas em emissoras educativas, como Música Mundi e Papo e.
A FRAUTA DE PÃ – CARLOS WALKER
Carlos Walker e quinteto:
Marcus Teixeira – direção musical, arranjos e guitarra
Felipe Silveira – piano acústico e teclado
Pedro Volta Teixeira – teclado
Sidiel Vieira – baixo acústico e elétrico
Celso de Almeida – bateria
Serviço
Dia 23 de Fevereiro de 2019. Sábado, às 21h.
Local: Teatro – 3º andar (392 lugares)
Ingressos: R$ 20,00 (inteira); 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6,00 (credencial plena do Sesc – trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).
Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) a partir de 12/02/2019, às 12h, e nas unidades a partir de 13/02/2019, às 17h30. Limite de 4 ingressos por pessoa.
Recomendação etária: 12 anos
Duração: 90 minutos.
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.
Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (Credencial Plena do Sesc – trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15,00 (não matriculado).
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Leila Grimming