Samba de Colher: projeto mineiro busca olhar feminino e feminista para o pagode
Quarteto lança singles “Pagar pra Ver” e “Acabou”, primeiros singles de um EP visual
Crédito: Nathália Pacheco
Unido em prol de celebrar e se divertir com os hits do pagode dos anos 90, o quarteto mineiro Samba de Colher quer mostrar um novo olhar para o gênero, ainda muito associado ao masculino. Com uma interpretação única e feminista, elas se preparam para lançar um EP com os singles “Pagar pra Ver” e “Acabou”. O material foi gravado no Beco JF, mesma casa de shows que foi palco para a gravação da produção em vídeo do EP, que será lançado posteriormente.
Ouça “Pagar pra Ver”: https://tratore.ffm.to/pagar_pra_ver
Ouça “Acabou”: https://tratore.ffm.to/acabousdc
“‘Pagar pra ver’ traz, para as pessoas que ainda não nos conhecem, a energia real do nosso show. Comecei a perceber que o nosso público – feminino, LGBTQIAN+ – fazia dos nossos shows um lugar de paquera. O resultado foi tão positivo que até hoje me emociono. A galera firma na palma da mão, entende a letra, canta para o crush e nos ajuda a levar o nosso som cada vez mais para novos públicos”, diz a violonista Tamires Rampinelli. “Já ‘Acabou’ é a primeira música do grupo e representa a mudança do nosso olhar para o potencial criativo do projeto. Se antes a gente reverenciava o legado que herdamos do pagode com arranjos que nos representa, agora estávamos escrevendo também a nossa história e eternizando o nome do Samba de Colher na importância do pagode”.
Completam o quarteto a cavaquinista Alessandra Crispin e as percussionistas Isabella Queiroz e Mariana Assis, todas responsáveis pelos vocais. O EP visual, com mesmo nome deste primeiro single, buscará apresentar vozes femininas em uma plataforma de acolhimento e festa.
Criado em 2018, o quarteto rapidamente começou a se destacar no cenário musical de sua cidade natal, Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. No ano seguinte, elas apresentaram o espetáculo musical Donas da Roda para contar e contextualizar a história de mulheres que são referência para o samba e o pagode. Essas referências, misturadas com arranjos diferenciados que uniam as musicalidades de cada integrante, resultam agora no EP de estreia autoral do projeto.
O EP “Samba de Colher” é resultado de um projeto aprovado no PROGRAMA CULTURAL MURILO MENDES (PCMM) – da Prefeitura de Juiz de Fora, gerenciado pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage – Funalfa.
Arte: Camila Matheus / Foto: Natália Pacheco
Ficha técnica
Composição: Alessandra Crispin
Direção musical, produção e arranjos: Samba de Colher
Engenharia de som: Kaka Rodrigues
Voz principal: Alessandra Crispin, Isabella Queiroz, Mariana Assis
Vozes (Coro): Alessandra Crispin, Isabella Queiroz, Mariana Assis, Tamires Rampinelli
Banjo: Alessandra Crispin
Cavaco: Alessandra Crispin
Pandeiro: Mariana Assis
Tantan: Isabella Queiroz
Violão: Tamires Rampinelli
Baixo: Tiago Lazzarini
Bateria: João Cordeiro
Caixa, congas, cuícas, efeitos, frigideira, reco reco, repique de anel, repique de mão, shake, surdo: Almin Bah
Flauta: Amana Veiga
Guitarra: João Lanini
Piano: Pablo Garcia
Palmas: Alessandra Crispin / Isabella Queiroz / Mariana Assis / Tamires Rampinelli/
Kaka Rodrigues / Guilherme Imbroisi / Vivian Calisto
Siga Samba de Colher:
www.instagram.com/sambadecolher
www.sambadecolher.com