Sururu na Roda lança álbum “Encontro perfeito” no Teatro Rival Petrobras

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SURURU NA RODA LANÇA ÁLBUM “ENCONTRO PERFEITO” NO TEATRO RIVAL PETROBRAS E APRESENTA NOVA FORMAÇÃO DO GRUPO COM ANA COSTA E ALCEU MAIA

Sétimo álbum do grupo traz canções inéditas autorais e de nomes como Dona Ivone Lara, Roque Ferreira, Nelson Rufino Toninho Geares e Chico Alves

Sururu na Roda - foto Vinicius Vieira (3).jpg

O grupo Sururu na Roda tem dois ótimos motivos para comemorar e escolheu o Teatro Rival Petrobras para o cenário da festa do dia 11 de outubro (sexta-feira), às 19h30. Um dos motivos é o novo álbum: “Encontro perfeito”, uma reunião de talentos passeando pela história do samba em 12 faixas inéditas, quatro delas compostas por bambas como Dona Ivone Lara, Roque Ferreira, Nelson Rufino e Toninho Geraes e Chico Alves. É o sétimo álbum do Sururu, já disponível em todas as plataformas digitais. Será um show em ótima companhia, com as participações especiais do sexteto vocal Ordinários e do ‘Pandeiro Repique Duo’, projeto da dupla Bernardo Aguiar e Gabriel Policarpo. Além de uma homenagem entre pais e filhos: Eliane Salek, mãe de Fabiano, e Cristino Ricardo, pai de Silvio, interpretam canções de Caymmi e Nelson Cavaquinho e se juntam agora a cantora e violonista Ana Costa e o mestre do cavaquinho Alceu Maia

Sobre o novo álbum e o Sururu na Roda

O grupo se mantém fiel ao som do pandeiro, cavaco, surdo e violão, elementos que deram vida ao mais brasileiro de todos os ritmos, no início do Século XX. O resultado é “Encontro perfeito”, álbum que dialoga com os encontros entre as diversas vertentes e sonoridades do samba.

Com 19 anos de estrada e uma trajetória recheada de conquistas, o Sururu na Roda é um dos expoentes de uma geração responsável pelo “renascimento” da Lapa, bairro símbolo cultural do país, encravado no Centro do Rio de Janeiro. 

Eleito o melhor grupo de Samba em 2014, no Prêmio da Música Brasileira, o Sururu na Roda é reconhecido pelo público e crítica especializada por sua harmonia vocal única e arranjos virtuosos. Desde o primeiro álbum, todos os quatro integrantes do grupo sempre foram cantores e instrumentistas. Esta tradição é mantida com a chegada recente de Ana Costa e Alceu Maia, violonista e cavaquinhista, respectivamente.

Diretor musical, cantor e percussionista do Sururu na Roda, Fabiano Salek dá o tom que o público pode esperar do álbum.  “É mais um filho que nasce e nos deixa muito felizes por representar um momento tão importante e desafiador para nós, que foi recriar nossa sonoridade mantendo a cara do Sururu. O álbum traz ainda a particularidade de ser o nosso primeiro só com canções inéditas, algumas compostas por nós especialmente para o projeto e outras que ganhamos de compositores consagrados da nossa música”, afirma o artista

De casa nova no Sururu na Roda, sem deixar de lado sua carreira solo, Ana Costa explica como foi sua chegada ao grupo. “Em 2017, Alceu Maia e eu recebemos um convite superlegal do Fabiano e do Silvio para entrarmos paro o Sururu na Roda. Convite feito, convite aceito. Já havíamos nos visitado muitas vezes ao longo de nossas carreiras e passamos um ótimo ano de 2018 nas rodas e palcos do Rio de Janeiro e até do exterior. De lá para cá, o grande desafio: fazer um álbum só com sambas autorais e inéditos. O resultado foi o melhor possível. ‘Encontro perfeito’ está leve, feliz, com sambas para o povo curtir à vontade”, aponta a cantora.

 “Encontro perfeito” tem como destaque não apenas a apresentação da nova formação do grupo, mas, especialmente, um repertório que nos convida a um mergulho no oceano de diversidades do samba. A jornada começa pela faixa título da obra, composta por Fabiano Salek e Silvio Carvalho, um abre-alas que valoriza o samba raiz das rodas e terreiros.

O sincretismo religioso, tema recorrente desde a gênese do samba, está representado logo na segunda faixa, “Paranauê do Coração” (Toninho Geraes e Chico Alves). A harmonia entre as vozes que hora se revezam, hora se juntam, formando blocos sonoros, mostra que mesmo estando juntos há pouco tempo, o quarteto já está entrosado. E isto vai ficando cada vez mais claro nas outras 10 canções, que escancaram uma deliciosa alquimia musical.

Canção inédita de Dona Ivone Lara é apresentada em “Encontro Perfeito”

O álbum avança com “Dor de Saudade” (Fabiano Salek e Silvio Carvalho), cujo título dá um sinal de que estamos diante de um samba romântico dos mais inspirados. Em seguida, é a vez de reverenciar um dos maiores nomes da música brasileira, “Muito Mais do Que Sonhar” é um tesouro inédito deixado por Dona Ivone Lara, em parceria com seu neto André Lara e Abel Luis. Um presente com a marca da melodia única que Dona Ivone trouxe ao mundo.

“Não Ando Sozinho” é a quinta faixa do álbum e marca a estreia de Ana Costa como compositora do Sururu, em sua primeira parceria com Fabiano Salek e Silvio Carvalho. A canção, que teve a participação de Marcelo Caldi ao piano, é um samba contemporâneo que flerta com a MBP e a Bossa Nova.

Depois da inspiração em Gonzaguinha, o álbum chega a mais um porto seguro da cultura brasileira. “Amor Fora de Hora”, criação de Roque Ferreira, traz a ginga e o ritmo característicos do samba de roda do recôncavo baiano.  Em seguida, “O Samba Mandou me Chamar” (Fabiano Salek e Silvio Carvalho) faz um chamado às raízes brasileiras, com sotaque e identidade afro-religiosa.

Um presente musical de pai para filho, em forma de samba oração, com pitada de hip hop. Esta é “João”, canção composta por Cristino Ricardo, pai de Silvio Carvalho, que tem a participação do rapper de brasiliense GOG. “Joga Pro Universo” é a primeira composição de Alceu Maia para o Sururu, moderna na poesia e na sonoridade pop, que mistura linhas de viola com baixo elétrico.

A gafieira não poderia ficar de fora deste “Encontro”. No samba sincopado “Doce Problema” (Fabiano Salek e Silvio Carvalho) a flauta afiada de Fabio Luna é um convite para dançar no salão. Chegando à reta final do álbum, o Sururu na Roda realiza mais uma exaltação a um estilo fundamental do samba, com o partido alto “A Tristeza Chora” (Sarah Benchimol e Alceu Maia), O gran finale fica por conta de “Toque Divinal” (Nelson Rufino), que faz uma ode ao samba-enredo e dá um tom final apoteótico a este “Encontro Perfeito” entre o Sururu, a força dos tambores do Pandeiro Repique Duo e as vozes malabaristas do Ordinarius.

“Encontro Perfeito é um trabalho realizado com muito esforço e, principalmente, muito carinho. Esse encontro conta ainda com a figura do Alan Rabelo, da Panda Produções, nosso quinto Sururu que esteve por trás dos bastidores viabilizando o projeto. Todos nós estamos muito felizes e esperamos que o público goste tanto quanto nós do resultado deste álbum. Afinal, seja antigo ou novo, é samba pro povo cantar”, conclui Fabiano Salek.

Ouça “Encontro Perfeito” nas plataformas digitais:

https://ONErpm.lnk.to/SururuNaRoda

Serviço

Teatro Rival Petrobras – Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Centro/Cinelândia – Rio de Janeiro. Data: 11 de outubro (sexta). Horário: 19h30. Abertura da casa: 18h. Ingressos: R$70,00 (inteira) R$50,00 (promoção para os 100 primeiros pagantes) R$35,00 (lista amiga). Venda antecipada pela Eventim – http://bit.ly/TeatroRival_Ingressos2GIaEKp Bilheteria: Terça a Sexta das 13h às 21h | Sábados e Feriados das 16h às 22h Censura: 18 anos. www.rivalpetrobras.com.brInformações: (21) 2240-9796. Capacidade: 350 pessoas. Metrô/VLT: Estação Cinelândia.

*Meia entrada: Estudante, Idosos, Professores da Rede Pública, Funcionários da Petrobras, Clientes com Cartão Petrobras e Assinantes O Globo

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