Cine Matilha exibe documentários sobre o empoderamento da mulher negra
Será exibidos os curtas “Esse Bumbo é Meu” e “Carolina – O Filme”, dia 6, sábado, às 14h
No dia 6 de maio (sábado), às 14h, o Cine Matilha irá exibir os curtas-documentário “Esse Bumbo é Meu”, dirigido por Paula Simões e Ruy Reis, e “Carolina – O filme”, de Camilla Lima, Fernanda Pithan, Jéssica Cruz, Natália Francis e Felipe Nunes. Ambas as produções retratam o universo da mulher negra e seu percurso de empoderamento. Enquanto o documentário “Esse Bumbo é Meu” registra o samba de bumbo, expressão musical tradicional do interior de paulista, herança do tempo da escravidão, e apresenta a luta das mulheres do samba para manter viva a cultura de seus ancestrais, enfrentando preconceitos e conflitos, a produção “Carolina – O filme”, revela a história da migrante, negra, favelada e mãe solteira, Carolina Maria de Jesus que escreveu o livro “Quarto de Despejo”, best seller dos anos 60, assim como a trajetória da poeta Tula Pilar, que se funde a história da escritora do Canindé.
O evento contará com a presença do Grupo de Samba de Bumbo de Dandara, da poeta Tula Pilar (que também realizará uma cena de peça teatral inspirada na sua história e na de Carolina de Jesus) e dos realizadores das produções para um bate-papo sobre empoderamento feminino, poesia e samba.
Sinopses e Bios
Esse Bumbo é Meu
(Brasil, 2016. Duração: 15 minutos)
O documentário registra o samba de bumbo, expressão musical tradicional do interior de paulista, herança do tempo da escravidão. Apresenta a luta das mulheres do samba para manter viva a cultura de seus ancestrais, enfrentando preconceitos e conflitos. Soluções se apresentam, mas, afinal, de quem é esse bumbo?
Paula Simões, 29 anos, é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 2015, e teve passagens por empresas como InPress Porter Novelli, Instituto Moreira Salles e Metro Jornal. Em 2014, criou, em parceria, a página Humanos de São Paulo, inspirada no projeto Humans of New York, que coleta histórias de pessoas da capital paulista. A iniciativa foi noticiada por diversos veículos, entre eles Globo, Globo News, TV Cultura, Metro Jornal, Buzzfeed, Catraca Livre e outros. Desde então já dirigiu dois documentários, um de memórias chamado “Minha avó e eu” (2015) e outro sobre samba rural paulista, intitulado “Esse bumbo é meu” (2016). Atualmente trabalha com assessoria de comunicação para grupos de teatro e profissionais da área cultural.
Ruy Reis, 33 anos, trabalha há quinze anos com imagens. É fotografo, tratador de imagens, videomaker e editor e já trabalhou no mercado editorial, publicitário e fotográfico. Decidiu fazer documentário para trabalhar novos formatos e linguagem e, comunicar experiências nas áreas, educacional, social e cultural. O desafio de registrar, compreender uma historia e narrá-la em um evento de Teatro do Oprimido o levou a tentar compreender a diferença de um documentário e um registro. O documentário “Esse Bumbo é Meu” foi uma experiência profissional cheia de desafios e intensa na primeira produção coletiva.
Carolina – O Filme
(Brasil, 2016. Duração: 15 minutos)
Migrante, negra, favelada e mãe solteira, Carolina Maria de Jesus escreveu o livro “Quarto de Despejo”, best seller dos anos 60. Em “Carolina”, a poetisa Tula Pilar se funde a história da escritora do Canindé.
Camilla Ribeiro de Lima, formada em Letras em 2012, brasileira, residente na periferia da cidade de São Paulo, no bairro Capão Redondo, 30 anos, solteira, foi dirigente de movimento estudantil e de juventude no período de 2008 a 2014, atualmente é professora de língua portuguesa numa escola pública e produtora cultural na zona sul de SP.
Natalia Francisca, brasileira, mora na cidade de São Paulo, na zona leste, 23 anos, formada em Jornalismo em 2014. Atua na área empresarial e possui experiência como redatora, assessora de imprensa e designer.
Jéssica Cruz, brasileira, 26 anos, é jornalista freelancer especializada em produção audiovisual. É produtora e diretora do documentário Filhos da Aids (2012) e produtora assistente do Flores de Baobá (2017).
Fernanda Pithan, 26 anos, formada em Jornalismo em 2015 pela PUC-SP, mora na cidade de São Paulo e é apaixonada por cinema e fotografia. Realizou a série fotográfica Entre Comunidades e Alternativas (2014) e é produtora e diretora no documentário Flor de Ouro (2017).
Sobre o Cine Matilha:
O Cine Matilha é um ambiente “pet-friendly” e recebe constantemente o público com seus pets . O espaço possui 68 lugares, além de 2 lugares para cadeirantes.
Programação totalmente gratuita
Sobre a Matilha Cultural:
Com sete anos completados em maio de 2016, a Matilha Cultural é uma entidade independente e sem fins lucrativos instalada em um edifício de três andares, localizado no centro de São Paulo. Integra um espaço expositivo, sala multiuso, café, além de um cinema com 68 lugares.
MATILHA CULTURAL – www.matilhacultural.com.br
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo – Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: terça-feira a domingo, da 12h às 20h/ exceto sábados: 14h às 20h
Wi-fi grátis. Cartões: VISA (débito/ crédito)
Entrada livre e gratuita, inclusive para cães
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Informações para a Imprensa
Patrícia Rabello e Andréa Antonacci